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Reabertura das fronteiras para os EUA – tudo o que você precisa saber!

Após 20 meses com as fronteiras fechadas para os visitantes da maior parte do mundo, os Estados Unidos passaram, no mês de novembro, a aceitar turistas vacinados no país, inclusive os brasileiros, que já aguardavam ansiosamente para aproveitar a reabertura das fronteiras para os EUA. Apesar de estar liberado viajar para lá, algumas condições são necessárias para a entrada no país.

Desde fevereiro de 2020, com a pandemia do covid-19 em ascensão em muitos países do mundo e com a situação se desenvolvendo nos Estados Unidos, o país começou a bloquear a entrada de estrangeiros, inicialmente chineses, em uma tentativa de conter a expansão do vírus. Com o crescimento do covid no país, as fronteiras logo foram fechadas para turistas de outros países. As regras proibiam a entrada da maioria dos cidadãos não americanos que estiveram no Reino Unido e em vários outros países europeus, bem como na China, Índia, África do Sul, Irã e Brasil.

Claro que haviam exceções, para as pessoas que conseguiam comprovar a necessidade de entrada no país durante esse período, com visto de trabalho ou estudo, era obrigatória a apresentação de teste negativo e quarentena de, pelo menos, 14 dias, antes de se dirigir aos Estados Unidos. Agora, com as fronteiras reabertas, as obrigatoriedades para entrada no país estão mais flexíveis e um pouco diferentes, vem acompanhar!

 reabertura das fronteiras dos EUA - tudo o que você precisa saber
Foto por Caio Silva em Unsplash

Com a reabertura das fronteiras dos EUA, como fica a entrada dos turistas?

Liberados para visitar o país, os turistas que quiserem aproveitar a abertura das fronteiras nos EUA ainda precisam passar por alguns processos. Além de estar mantida a obrigatoriedade do visto para os países que já tinham essa necessidade, como o Brasil, é necessário apresentar o certificado de vacinação e um teste negativo para Covid-19 realizado com, no máximo, 72 horas de antecedência.

Para os menores de 18 anos, com a vacinação ainda em andamento na maioria dos países, não é necessária a comprovação da imunização, mas sim a apresentação do teste negativo, feito nos mesmos padrões que os maiores de idade, antes de embarcar para o país.

Com vacinação comprovada e teste negativo, não existe mais a necessidade de fazer os catorze dias de quarentena, e a circulação dentro do país fica liberada livremente. Quanto ao uso de máscara, deixou de ser obrigatório nos Estados Unidos em Maio de 2020, porém é recomendado pela maior parte das lojas e em grande parte do país, além de ser necessário a apresentação da comprovação de vacina em quase todos os estabelecimentos e restaurantes.

Reabertura das fronteiras para os EUA, o que você precisa
Foto por Tobias Tullius em Unsplash

Uma das maiores duvidas entre os turistas brasileiros que desejam viajar ao país é a aceitação das vacinas, pela preocupação de algumas aplicadas aqui no Brasil não serem cem por centro reconhecidas fora do país, mas não tem porque se preocupar! Os Estados Unidos aceitam todas as vacinas aprovadas para uso emergencial no país ou pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o que inclui a brasileira CoronaVac, produzida pelo instituto Butantan e aplicada em pelo menos 57 milhões de brasileiros. Também é permitida a entrada de pessoas que tenham tomado a vacina de dose única ou duas doses de imunizantes diferentes.

Como comprovar a sua vacinação

Antes de embarcar para os Estados Unidos e até mesmo para circular na maior parte dos estabelecimentos do país, os turistas brasileiros (e de demais países), precisam apresentar um comprovante de vacinação completo, não é o mesmo documento que o Comprovante Internacional de Vacinação, geralmente utilizado para comprovar o imunizante contra a Febre Amarela.

O Certificado Nacional de Vacinação para a Covid-19 é oferecido pelo Ministério da Saúde e fica disponível para todos que se vacinaram por meio do aplicativo Conecte SUS. Para emitir o certificado, é preciso baixar o app ou acessar a versão web do sistema e seguir os seguintes passos:

  1. No Conecte SUS, clique no ícone da vacina
  2. Aperte em cima das doses administradas
  3. Siga para o detalhamento das doses administradas
  4. E clique em ‘Certificado de Vacinação’

O certificado será emitido na hora com todos os dados do vacinado (Nome completo e data de nascimento) e os dados da vacinação (Centro de aplicação da vacina, Nome da vacina, Doses administradas e Datas de aplicação) e você terá seu passaporte de vacinação em mãos.

Vacina um dos requisitos para aproveitar a Reabertura das fronteiras para os EUA
Foto por Steven Cornfield em Unsplash

E para o teste, quais são as normas?

Para aproveitar de fato a reabertura das fronteiras para os EUA é necessário, além de comprovar a imunização, provar que você não teve contato com o vírus em menos de 72 horas antes da viagem. Para isso, é obrigatória a apresentação de um teste de covid negativo, porém, nem todos os tipos de teste disponível no mercado são aceitos para viagens internacionais, então fique esperto.

O principal teste exigido para viagens internacionais é o exame RT-PCR, também conhecido como apenas teste PCR ou mesmo SWAB (pela forma de coleta de material) aqui no Brasil. Este é o exame mais utilizado para esse tipo de certificação por ser capaz de detectar a presença do vírus em seu estágio inicial ou até mesmo doze dias depois do início dos sintomas, o que garante uma segurança maior contra possíveis erros.

Importante notar que outras siglas que se referem ao mesmo tipo de teste molecular usado para diagnóstico de COVID-19, como NAAT, RT-LAMP e LAMP.

Ao agendar o seu teste, fique atento ao tempo de demora para sair o resultado do exame, que pode ser, geralmente de 4 a 72 horas, por isso, vale se programar e fazer o exame com, ao menos, quatro dias de antecedência da viagem, garantindo sua validade e tempo para emissão do resultado.

Outra informação que deve ser levada em conta, é que o resultado do exame deve contar o máximo de informações possíveis, para evitar confusões na entrada do país. Dessa forma, o lado precisa, obrigatoriamente conter:

  • Nome e sobrenome do examinado idêntico ao que consta no passaporte
  • Data de nascimento correta
  • Credenciais do laboratório ou farmácia onde foi coletado o exame
  • Data e hora da coleta
  • Tipo de amostragem e tipo de exame

Além disso, para entrada nos Estados Unidos, o teste deve ser traduzido para o inglês.

Apesar de parecer bastante trabalho, a maior parte dos laboratórios já estão familiarizados com as normas de teste para entrada em outros países. Além disso, as companhias aéreas também contribuem muito para facilitar o processo para o viajante e garantir que corra tudo certo e com a segurança de todos.

E ai, estão prontos para aproveitar ao máximo a reabertura das fronteiras para os EUA?

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